enchalotes

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domingo, 27 de julho de 2014

Hackepeter (ou raquepeta para os íntimos)

A hackepeter é um prato típico alemão de Joinville (pelo menos não vi na Alemanha).

Ingredientes (para 4 ou 5 pessoas):

  • 1kg carne moída duas vezes. Peça ao açougueiro tirar o máximo de gordura antes de moer. A melhor carne é o mignon, mas da para fazer com alcatra.
  • 2 cebolas médias.
  • 8 colheres de chá de alcaparras
  • 12 colheres de sopa de molho inglês
  • 8 colheres de sopa de conhaque
  • 2 gemas de ovos
  • 2 colheres de sopa de pápicra picante
  • Salsinha e cebolinha
  • Azeite de oliva
  • Sal
  • Pimenta
  • Noz moscada


MODO DE FAZER
  1. Pique a salsinha e cebolinha e reserve.
  2. Pique a cebola e a alcaparra (pode ser no processador) e reserve.
  3. Misture à carne moída todos os ingredientes,  menos o azeite.
  4. Acrescente os temperos (sal, pimenta e noz moscada) a gosto.
  5. Misture aos poucos usando 2 colheres e vá acrescentando o azeite de oliva (uns 50ml no início, mas deverá ser mais).
  6. O segredo do hackepeter é a mistura.  Conforme você vai mexendo a mistura ele vai ganhando liga. Vá adicionando o azeite e mexendo até a mistura começar a não grudar mais na parede da tigela.

Está pronto!

Sirva acompanhado de fatias de pão preto, integral ou outro tipo de sua preferência.  Cai muito bem com cerveja!

sábado, 26 de julho de 2014

A sobremesa que surpreendeu: Pera ao vinho

Sabe quando você quer fazer uma sobremesa, mas não tem muito tempo. Esta é uma boa opção.  Sempre tive vontade de experimentar pera ao vinho, mas não tinha tinha certeza se realmente valia a pena fazer.  Pois é desta eu fiz e surpreendeu.

Ingredientes

  • 6 peras (escolhas peras menores e não muito madura)
  • 600ml de vinho tinto seco
  • Suco de meia laranja
  • Casca de meia laranja
  • Especiarias, eu coloquei canela em casca, cravo, cardamomo
  • 2 colheres de sopa de açúcar

Preparo

Enquanto o vinho com as especiarias, açúcar e o suco de laranja aquece, descasque as peras deixando o caule e corte o fundo para deixar lo reto para pera ficar em pé.  

Coloque as peras no vinho e quando ferver deixe por 20 minutos.  

Retire as peras e deixe o vinho reduzir pelo menos 1/3. Peneire o vinho e coloque o sobre as peras e deixe na geladeira por pelo menos 2 horas. Importante que as peras fiquem submersa no vinho durante este tempo para vinho penetrar nas peras.

A maioria das receitas serve com sorvete de baunilha ou creme. Li em alguns blogs a possibilidade de servir com iogurte.  Resolvi servir com iogurte grego tradicional, ficou bem legal, ouso dizer que ficou melhor do que com sorvete.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Centolla

Hoje vamos falar de comida, mas não será uma receita! Fomos para o Chile no início de julho, e lá experimentamos a famosa centolla - um caranguejo gigante que você não vai encontrar no Brasil.

A centolla pescada na costa do Pacífico da América do Sul é parente do King Crab conhecido na América do Norte. É pescada na Patagônia e nas regiões mais geladas do Chile. Também é o principal motivo do Mercado Central de Santiago ser um ponto turístico que tem que ser visitado. 

Seguem as fotos do pequeno monstro:

Eu nunca comi caranguejo, então não posso fazer a comparação com seu primo gigante. A carne é muito boa. A centolla é cozida no vapor e, depois de tirar a casca, cada perninha é mergulhada numa mistura de alho e óleo, que dá o gostinho de tempero. O showzinho que os garçons fazem, tirando foto, separando a carne, etc. é uma diversão a parte. (Só vá com o cartão de crédito preparado, e não tente fazer a conversão para reais. É melhor não saber o preço dessa aventura gastronômica - A dica da Dani para nós foi: tomem muito vinho e fiquem bem alegrinhos na hora de pagar a conta.)

Como o Chile é banhado pelo Oceano Pacífico, o Mercado Central é também uma oportunidade de conhecer peixes e frutos do mar que não são comuns (ou nem existem mesmo) aqui no Brasil. (Só não vale fazer como alguns brasileiros e ficar com nojinho... O Mercado Central é um mercado de peixe, e fede como tal. A parte dos restaurantes é numa ala separada e não tem cheiro). Antes da centolla, nós pedimos de entrada um mix de mariscos e camarão que estava muito bom. (Como eu não sou muito fã de marisco, valeu mais pela experiência)

Como já tínhamos experimentado um prato de entrada, pedimos uma centolla média (tem nos tamanhos P, M e G). Pelas fotos já dá para perceber que mesmo a média já é muito grande. Pode pedir a pequena sem medo!



Vinho: Seguimos a orientação do garçom, e experimentamos um Amayna Chardonnay/2010 chileno, do Valle de Leyda (que mais tarde descobrimos ser a melhor região do Chile para os vinhos brancos).


domingo, 20 de julho de 2014

Tortilla Espanhola (com um toque brasileiro)

Talvez nem todos saibam, mas o Wagner morou 1 ano na Espanha. Neste tempo deu para experimentar muita coisa boa deste país. E embora a comida típica espanhola que mais faz sucesso aqui no Brasil seja a paella, aqui em casa, o que aprendemos a fazer e adoramos são as tortillas de patatas. Assim como os espanhóis, sempre que dá aquela preguiça de cozinhar, o cardápio do almoço / janta aqui de casa é uma tortilha. 

A tortilha espanhola (para não confundir com a tortilha mexicana) é uma espécie de omelete, feita com ovos e batatas fritas. Como vários pratos espanhóis, há variações dependendo da região onde é feita. Assim, como todo bom brasileiro, nossa receita de tortilla também tem as suas variações.

Ingredientes

  • 2 a 3 batatas médias fatiadas bem fininhas (de preferência cortadas no processador ou mandolim)
  • 4 ovos
  • 1 cebola picada
  • sal e pimenta e cheiro verde à vontade
  • páprica à vontade
  • 100 g de bacon, ou calabresa ou linguiça húngara
  • 100 g de queijo parmesão ralado
  • óleo para fritar

Modo de Preparo


Bata os ovos até ficarem espumantes. Tempere com o cheiro verde, sal, pimenta e páprica (se preferir algum outro tempero, sinta-se à vontade). Adicione o queijo e misture bem.
Frite a cebola com o bacon ou a linguiça e separe. Na frigideira própria para tortilha, deixe as batatas fritando. Quando estiverem coradas / crocantes, adicione a cebola e o bacon. Misture com as batatas.

Adicione os ovos batidos. Quando a omelete estiver desgrudando da frigideira, tampe-a e vire-a para fritar do outro lado. E pronto!




Frigideira para tortilha:

Quando aprendi a fazer essa receita na Espanha, me disseram que se mede a prática da cozinheira quando ela consegue virar a tortilha sem derramar. Eu prefiro não arriscar, e uso um conjunto de duas frigideiras que se encaixam, e você pode virá-las sem medo. A foto ao lado é um exemplo da internet (porque o meu conjunto já está velhinho e surrado para aparecer na foto).




Mandolim: 



Outra dica para quem não tem processador (ou não gosta do resultado das fatias cortadas por ele), é o mandolim. Como a lâmina é ajustável, você pode escolher a espessura dos alimentos que vai fatiar.
Tem muitos fatiadores no mercado, mas o mandolim é uma espécie de fatiador ajustável. Nós (ou melhor, a Dani) encontramos da marca La Cousine para vender pela internet.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Missoshiru Mata-Gripe

Quem mora em Joinville já sabe que a cidade é famosa por apresentar as quatro estações do ano em um único dia (Curitiba também tem a mesma fama)! Esse clima peculiar é responsável pelas gripes e resfriados do outono / inverno. Assim, como uma boa curitibana que está aprendendo a ser joinvilense, tenho uma carta na manga para aqueles dias que parece que fomos atropelados pelo caminhão da gripe: um missoshiru que pode parecer uma aberração para os fãs mais clássicos da culinária japonesa, mas que é quase um "levanta defunto". 

Segundo a Wikipedia, missoshiru vem das palavras misso, que significa soja fermentada, e shiru, que significa caldo. Ou seja, o missoshiru é uma Sopa de "missô", ou Sopa de Soja Fermentada. Esta sopa é um prato básico da culinária japonesa, servida antes do prato principal, tanto no café da manhã, almoço ou jantar. É composto por dois ingredientes principais: o dashi (caldo de pescado) que é a base da sopa, e o missô (pasta feita a partir de soja) que é disolvido no dashi. Os demais ingredientes podem variar, mas para mim, não pode faltar do tofu (queijo de soja) e a cebolinha. Na versão "mata-gripe", vai também o bifum (macarrão oriental feito a partir de massa de arroz) para dar "mais sustância".

Bem, vamos então à receita (para 1 litro de sopa):

Ingredientes:
  • 1 litro de água fervendo
  • 4 colheres (sopa) de missô
  • 1 envelope de caldo de peixe (hondashi)
  • tofu (à vontade)
  • cebolinha picada
  • 100g de bifum

Modo de preparo:

Coloque o hondashi e o missô numa panela. Adicione a água fervendo (ajuda a dissolver melhor) e misture bem. Neste ponto, o missoshiru já está pronto, e esta é a hora de acrescentar o bifum. Deixe ferver mais um pouquinho (1 minuto) e já pode desligar o fogo.

Para servir, coloque o tofu cortado em cubinhos e a cebolinha picada em tigelas pequenas e individuais e despeje o caldo.


Dicas:

O missô (pasta de soja fermentada) e o hondashi (caldo de peixe em pó) são encontrados nos mercados grandes, geralmente na seção de importados / culinária japonesa. Tenha-os sempre em casa para poder preparar o missoshiru sempre que der vontade.
Se você é daqueles que tem seu próprio caldo feito em casa, pode substituir a água e o hondashi por 1 litro de caldo de peixe.

Tofu não é algo que a gente tem em casa sempre. Então aí vem a ideia que vai fazer muita gente arrancar os cabelos... Se dá na louca de fazer missoshiro e não tem tofu, eu coloco uns cubinhos de queijo branco ou ricota. Não é a mesma coisa, mas o gostinho do queijo no caldo de soja também fica muito bom.

Coloquei 100g de bifum na receita. Mas na verdade, eu adiciono sem medir, e gosto de bastante bifum na sopa. Se você também adora esse macarrãozinho de arroz, considere que o bifum vai à vontade!

O gergelim que aparece na foto é só para enfeite. Acaba não alterando o gosto do caldo.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Clube de Vinho - Sociedade da Mesa

O post de hoje é uma dica para quem gosta de vinho, mas conhece pouco para sair se aventurando a gastar nas lojas especializadas sem ter certeza que não está levando "gato por lebre".

Quem descobriu essa dica foi a Dani. Ao invés de sair por aí procurando vinhos, ou então comprar sempre o mesmo para não correr o risco de inovar e se arrepender, que tal um grupo de especialistas escolher o vinho para você e mandar todo mês uma nova seleção na sua casa?

Pois é! Quem faz isso é a Sociedade da Mesa, um clube de vinho que seleciona rótulos do mundo inteiro, e o que é melhor, a preços menores que o do mercado. Além disso, junto com os vinhos você recebe uma revista com informações sobre a seleção do mês, dicas para harmonização e receitas. Para ter essas vantagens, basta se associar no site. Você escolhe quais seleções de qualidades/valores diferentes e se quer receber 4 ou 6 garrafas. São 3 tipos de seleção:
  • Seleção Mensal (valor aproximado de R$44,00 p/garrafa)
  • Seleção Grandes Vinhos (trimestral, valor aproximado de R$100,00 p/garrafa)
  • Seleção Obras Primas (trimestral, valor aproximado de R$250,00 p/garrafa)

Agora vocês já sabem o nosso segredo para estar sempre indicando os vinhos diferentes que acompanhamos com cada receita! Recebemos o vinho, vemos a harmonização sugerida e pronto!

Como 4 (e até mesmo 6) garrafas de vinho por mês é muito para um casal, a sugestão é dividir. Assim, o custo mensal cai pela metade, sem deixar a adega vazia!

Mais informações: http://sociedadedamesa.com.br/

Outra dica também muito importante para quem está entrando no mundo dos vinhos é manter um diário para anotar os vinhos, cepas e vinícolas. Este da foto é um diário de bolso da Boccati, que compramos quando fomos até a Casa Valduga, em Bento Gonçalves, mas já vi vários outros modelos em livrarias e outras vinícolas. A ideia é anotar o máximo de informações sobre cada vinho experimentado, para não depender apenas da memória quando quiser repeti-lo.

domingo, 13 de julho de 2014

Lasanha com Ragu italiano

Acabamos de voltar do Chile e claro que não podíamos deixar de trazer vinhos na mala.
Visitamos duas vinícolas próximas de Santiago, entre elas a Undurraga, onde fizemos degustação de quatro vinhos. Um deles foi o Alywen Cabernet Sauvignon / Shiraz, mas isso é tema para outro post. A historinha da viagem é só uma desculpa para preparar uma lasanha que vem fazendo sucesso aqui em casa, e que ficou perfeita para acompanhar o vinho.

Lasagna da Mamma (versão adaptada)

Nossa receita já é a terceira versão. Foi baseada num episódio do programa Que Marravilha! Revanche, onde Claude Troisgros faz uma reinvenção de pratos tradicionais das famílias que participam do show.

Pois bem, a lasanha (e principalmente o molho ragu) original é a receita da Família Pedroso. Depois, tem a versão do Claude e, a partir daí, fizemos o nosso ragu, que vai muito bem tanto como recheio de lasanha como molho para um bom macarrão. Na nossa versão, utilizamos lombo defumado e adicionamos mais queijo no molho branco. A montagem da lasanha também é diferente, já que usamos massa pronta (daquelas que vai direto ao forno), e colocamos presunto e queijo mussarela fatiados entre as camadas de massa.

Ingredientes para o ragu de carne

  • Azeite
  • Alho a gosto
  • 1/2 cebola
  • 1/2 cenoura
  • 1 talho de aipo
  • 350g de carne moída (patinho)
  • 200g de lombo de porco defumado moído
  • 200g de linguiça toscana sem pele
  • 100g de mortadela moída
  • ervas: alecrim, tomilho, orégano, manjericão, salsinha e cebolinha a gosto
  • sal e pimenta a gosto
  • noz moscada a gosto
  • 250 ml (1 copo) de vinho tinto seco
  • 1 latinha de extrato de tomate
  • 4 latas de tomate pelado ligeiramente batido no processador / liquidificador
  • 1 litro de leite

Preparo do molho ragu

Bata no processador de alimentos, em corte bem fino, a cebola, cenoura e o aipo. Também já deixe preparado a mistura das carnes moídas.

Doure o alho no azeite e, depois, adicione a cebola, cenoura e aipo processados. Deixe suar bastante em fogo baixo. Quando a cebola já estiver transparente, coloque as carnes junto com os legumes, não tempere-os. Deixe suar bem. Pique todas as ervas e junte às carnes.

Tempere com sal, pimenta e bastante noz-moscada. Molhe com o vinho tinto e deixe cozinhar até secar. Em seguida, coloque o extrato de tomate e os tomates pelados ligeiramente batidos. Junte o leite aos poucos e deixe cozinhando por pelo menos meia hora. Reserve.


Ingredientes para o molho branco
  • 50g de manteiga
  • 50g de farinha de trigo
  • 1L de leite
  • 250g de nata (creme de leite fresco)
  • 250g de queijo parmesão ralado
  • 250g de queijo gruyère
  • Noz-moscada (a gosto)
  • Sal, pimenta-do-reino (a gosto)

Preparo do molho branco

Cozinhe a manteiga e a farinha juntas, para fazer um roux. Coloque a metade do leite e deixe cozinhar. Coloque a outra metade e deixe engrossar.
Adicione a nata e finalize com queijo parmesão, queijo gruyère e tempere. Reserve.

Montagem da lasanha

Na forma em que for montar a lasanha, coloque primeiro o molho ragu, massa e mais molho ragu. Faça camadas de queijo e presunto fatiados, coloque mais um pouco de ragu e com outra camada de massa. Cubra essa nova camada de massa com o molho branco, queijo e presunto fatiados, molho branco e massa. Repita as camadas alternando os molhos ragu e branco até a altura da forma. Depois da última camada de massa, cubra mais uma vez com o ragu e bastante queijo parmesão. Leve ao forno (fogo alto), durante 40 minutos, até gratinar (ou siga as instruções da massa utilizada).

Últimas dicas:

Para um almoço / janta em família (grande), eu dobrei a receita. Desta maneira, rendeu 3 formas grandes como a da foto. Cada forma dessas serve 6 pessoas.

Geralmente, o ragú rende mais que o molho branco. Por isso, coloco a primeira e a última camada de molho ragu, e só a camada do meio de molho branco.

Se você usar massa seca, dessas que vai direto ao forno, lembre-se que o molho deve ser bem líquido, para ajudar a cozinhar a massa. Esse é mais um motivo de usar o molho ragu (que é mais líquido que o molho branco) em maior quantidade. Por isso, também, sempre coloco molho em baixo e em cima da massa.

Nas duas receitas originais recomenda-se untar a forma com azeite. Como eu começo com uma camada de molho bem generosa, nunca tive problema da massa grudar embaixo, mesmo sem untar.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Ribollita


Para mim viagem e culinária andam juntas. Sempre que posso viajar, aproveito para experimentar novas comidas e sempre tem alguma receita que marca a viagem. Tento repetir em casa alguns destes pratos  que marcaram um lugar ou um momento na viagem. 
Fomos para Itália em janeiro de 2011. Aproveitamos para conhecer Roma, Pompeia, Florença, Pisa, Siena, Veneza, Verona e Milão. Eu adoro comida italiana, talvez são as receitas que mais faço e melhor sei fazer. Adoro uma boa massa e um bom risoto, sem falar em pizza.
Apesar da infinidade de massas e risotos que comemos, o prato que mais marcou foi uma sopa chamada Ribollita. Esta sopa é um minestrone requentado com pão.  Talvez a descrição da sopa não representa seu verdadeiro sabor.  
Bem chega de papo. Lá vai a receita da Ribollita.  A principal adaptação é a substituição do cavolo de nero, que eu não encontrei aqui, por couve e pelo que pesquisei pode-se utilizar repolho. Serve 4 pessoas. 

Ingredientes

  • 400g de couve
  • 2 colheres de azeite extra virgem
  • 2 talos de salsão picado
  • 1 cebola picada
  • 1 cenoura picado
  • 400g de batatas picadas
  • 250g de tomate pelado
  • 250g de feijão branco
  • 1 folha de louro
  • 1,5 litro de caldo de legumes
  • 4 fatias de pão tipo italiano em pedaços
  • Sal e pimenta a gosto


Modo de fazer

Aqueça o azeite numa panela funda em fogo baixo.  Junte a cenoura, salsão e a cebola e cozinhe até ficarem macio e transparente.  Misture o couve, as batatas, o tomate, metade do feijão, o louro e o caldo. Tempere com sal e pimenta deixe o ferver e o couve  murchar. Diminua o fogo e cozinhe com panela tampada até os legumes ficarem bem macio e o caldo bem apurado.

Esprema o feijão restante, junte á sopa e mexa bem.  Adicione o pão e continue mexendo enquanto ele absorve a sopa.  Cozinhe por uns 15 minutos. A ribollita deve ficar bem espessa.

Sirva com um fio de azeite e um bom parmesão. Para beber uma boa garrafa de Chiante.

Bom apetite!


terça-feira, 1 de julho de 2014

Aparados da Serra


Já que o blog é para falar das comilanças e das viagens, e os chefs do grupo são o Wagner e a Dani, sobrou para mim contar um pouquinho das nossas andanças pelo mundo. E para começar, fica a dica de um local pertinho de Gramado - RS, mas que poucos aproveitam a chance de conhecer quando vão até a Serra Gaúcha: Aparados da Serra.

A região conhecida como Aparados da Serra engloba o Parque Nacional Aparados da Serra e o Parque Nacional da Serra Geral, e forma uma fronteira natural entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mas e o que tem para ver lá? Os canyons formados pelo relevo da região, caracterizado pelos desfiladeiros com paredões de até 700 m de altura, que terminam abruptamente em campos, como se tivessem sido "aparados". 

Os parques ficam em Cambará do Sul, e se você fizer questão de conhecer tudo, vai precisar de mais de um dia. Existem vários blogs de viagem com dicas de como chegar, onde ficar e o que fazer para conhecer os canyons. Abaixo segue a lista que usei para programar a nossa viagem:

Entretanto, há poucas opções de hotéis e do que fazer em Cambará quando você não estiver nas trilhas. Então, como a ideia era tirar umas férias no inicio do ano, resolvemos fazer um programa que não aparece nos guias para Aparados da Serra, nem nos guias para férias em Gramado, que fica cerca de 100 km de distância da entrada do parque.

As fotos deste post são do canyon Itaimbezinho, que fica no Parque Nacional Aparados da Serra. É o mais famoso e, dizem, o mais bonito. São dois percursos: o maior e mais interessante é a trilha do Cotovelo, com 6 km de caminhada fácil, de onde é possível enxergar quase 70% dos 6 km de extensão do cânion. Depois, para quem ainda estiver disposto, a trilha do Vértice é mais curta, com 1,4 km e menor visibilidade.


Em tempo:

Quando chegamos em Gramado, havia chovido muito nos últimos dias e a dona da pousada onde ficamos sugeriu que pegássemos um tour para não se estressar com a estrada (depois de passar a cidade de Cambará do Sul, há um trecho de estrada de chão). Foi a própria pousada que procurou para nós a agência que faz o passeio, mas acabei descobrindo que dá para agendar tudo por este site:
Portal Gramado: tour Itainbezinho

Nós fomos no início de janeiro, verão, e pegamos dias lindos em Gramado. Ou seja, uma visão espetacular do canyon. No inverno, talvez tenha muita neblina, o que não é muito interessante para esse passeio.

A trilha é leve, mas comprida e embaixo de muito sol. Leve muita água!

Geralmente, os passeios em tour saem cedo dos hotéis em Gramado e param num restaurante no meio do caminho para comprar lanche para levar na caminhada. A trilha mais longa é feita antes da parada para almoço, então é bom levar alguma coisa para enganar a fome.

Fotos: